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Conceito básico estrutural Big-IP

Conceito básico estrutural Big-IP

Este documento traz uma maior clareza do termo hoje usado como “ BIG-IP “ e a diferença entre o hardware e software.

Afinal o que significa o termo BIG-IP? Este nome único era/é usado para se referir ao controlador da rede
de aplicações web, no geral, sendo um termo abrangente para hardware e software. Abaixo é vista a subdivisão do BIG-IP HARDWARE e BIG-IP SOFTWARE, para maior entendimento:

BIG-IP HARDWARE

Quando falamos sobre hardware as coisas se tornam um pouco mais específicas, tendo em mente que para alguns componentes do hardware sempre haverá um software relacionado. Os elementos de hardware são:

  • Traffic Management Microkernel (TMM); componentes de processamento de hardware de tráfego da seguinte forma;
  • Um módulo de switch L2 (possivelmente usando placas de rede de processamento de rede)
  • Pacote de velocidade ASIC (s) (PVA) ou PVA incorporado (ePVA) utilizando FPGAs
  • FPGAs fornecendo ePVA, verificação SYN e outras funções em hardware
  • Criptografia SSL ou FIPS hardware dedicado
  • Hardware de compressão dedicada (em alguns modelos)
  • TMM usa todas as CPUs (embora uma é compartilhada com o HMS) e quase toda a memória RAM do sistema, uma pequena quantidade é provisionada para o HMS.
  • Host Management Subsystem (HMS); responsável pela gestão do sistema e funções de administração, e executa uma versão do CentOS Linux (que inclui o recurso SELinux). O HMS usa uma única CPU (compartilhada com TMM) e é atribuída uma parte dedicada da memória RAM do sistema total, sendo o restante atribuída à TMM.
  • Always On Management (AOM); fornece gerenciamento adicional “lights-out” dos HMS por meio de um processador de gestão, bem como a camada 2 de gerenciamento do switch e outras funções de suporte para TMM.

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Imagem extraída do site: www.f5.com

BIG-IP SOFTWARE-TMOS

Os elementos de software primários de BIG-IP, conhecidos coletivamente como TMOS, abrangem todos estes itens;

 

  • TMM
  • Software sob a forma de um sistema operacional, sistema e módulos de funcionalidades (como LTM), outros módulos (como iRules) e rede de múltiplas ‘pilhas’ e proxies; FastL4, FastHTTP, Fast Application Proxy, TCPExpress, IPv4, IPv6 e SCTP.
  • Software sob a forma da interface para o firmware e que opera o SSL dedicado, outros cartões e hardware.
  • Uma pilha de SSL “nativo”.
  • Interfaces para os HMS.
  • HMS; está executa uma versão modificada do sistema operacional CentOS Linux e fornece as várias interfaces e ferramentas utilizadas para gerir o sistema, tal como o utilitário de configuração GUI, tmsh CLI, cliente DNS, SNMP e NTP. A HMS também contém uma pilha de SSL (conhecida como a pilha de compatibilidade): OpenSSL, que também pode ser usado sempre que necessário pelo TMM.
  • Local Traffic Manager (LTM); este e outros módulos de “recurso”, como APM, ASM e GTM expõem partes específicas de funcionalidade TMM quando licenciado. Eles são tipicamente centrados sobre um determinado tipo de serviço.
  • AOM; gestão do sistema acessíveis por meio da interface de gerenciamento de rede e console serial.
  • Maintenance Operating System (MOS); gerenciamento de disco, montagem e manutenção do sistema de arquivos.
  • End User Diagnostics (EUD); realiza testes de hardware BIG-IP.

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Imagem extraída do site: www.f5.com

O artigo visou repassar os componentes do hardware e software que compõem a solução do Big-IP facilitando o entendimento e agregando maior dominio da plataforma do fabicante F5.