Ainda me lembro muito bem que passei boa parte da infância ouvindo meus país e avós garantirem que o Brasil seria o País do futuro. Esta mesma certeza era também irradiada, com frequência, nas rádios, jornais e na televisão. Toda minha geração cresceu animada, vislumbrando esta promessa com certa dose de ingenuidade.
Apesar dos progressos institucionais e da recente conquista do posição global de 6a. maior economia, o Brasil se encontra na contramão destas previsões, radicalmente distante do direito de se considerar um País próspero.
Na noite de 19 de novembro de 1969, ao marcar seu milésimo gol no estádio do Maracanã, Edson Arantes do Nascimento fez um discurso emocionado e foi enfático ao se dirigir ao povo e seus dirigentes : O Brasil precisa olhar e cuidar melhor das nossas crianças.
44 anos depois, entre tantas outras decepções, enfrentamos a dura constatação de sermos apontados como o penúltimo colocado no ranking da qualidade da educação, entre as 40 nações aferidas. Um antagonismo absurdo para quem ousava se autoproclamar o País do futuro.
Neste momento, milhares de brasileiros, cansados de anos e anos de descaso das autoridades e da má gestão pública, se unem e vão às ruas das principais cidades, em sinal de protesto, clamando por justiça e melhores condições de vida.
O desenvolvimento econômico só faz sentido se trouxer em seu bojo avanços sociais concretos, fornecendo bens comuns e duradouros para seus cidadãos, como segurança, saúde, educação, planejamento das cidades, saneamento básico e igualdade de oportunidades.
Como construir o Brasil prometido ? Uma boa formação familiar e escolar é o passo fundamental para forjar os homens e as mulheres que elevarão esta nação ao futuro sonhado.
Minha história me faz acreditar plenamente que não é tão complicado assim. Filho de uma família de classe média com poucos recursos, estudei por vários anos na escola pública. Não precisei de muito para receber o necessário. O que aprendi com meus pais e professores me preparou para sonhar mais alto, desenhar um projeto de vida e colocá-lo em prática, valorizando os erros e os acertos desta trajetória.
Penso que as empresas, como entidades articuladas e economicamente produtivas, detém uma posição privilegiada para o exercício de um papel protagonista no desenvolvimento pleno do País onde operam.
Para Agility Networks este é o futuro mais nobre a ser vislumbrado: Tornar o Brasil uma grande nação, utilizando o resultado do nosso trabalho em prol da distribuição harmoniosa da riqueza, da valorização do ser humano e das suas famílias, da educação e, em ultima análise, da formação de cidadãos mais justos, conscientes e comprometidos com o bem comum. Nada mais tem esta grandeza.